Essa ferramenta nova no mercado chamada “blog” dá a qualquer pessoa a chance de criar um espaço na rede para se expressar. Esta é apenas mais uma forma de evolução dos meios de se comunicar. Se puxarmos um pouco pela memória, as meninas já adotavam esta prática de relatos pessoais através dos diários, que com o avanço da tecnologia, passou de escrituras em folhas de papel para postagens eletrônicas. Uma das grandes diferenças dos blogs para o diário, é que, antes as garotas escreviam e guardavam seus segredos a “sete chaves”, e atualmente, elas e todas as pessoas que possuem blogs, escrevem para todos lerem. Práticos na construção, os blogs oferecidos pelos portais permitem uma fácil inclusão de leigos na rede. Hoje, os blogs ganharam popularidade e tornou-se uma poderosa ferramenta de informação.
Com o avanço dos blogs, os jornalistas se sentiram na obrigação de ter o seu espaço para poder relatar suas experiências e poder assim, falar de todo e qualquer assunto sem ter nenhuma restrição. Desde estudantes da área e profissionais dedicados à academia ou às redações e até pessoas sem uma formação específica, estão dispostas a fazer seus comentários sobre mídia, comunicação e qualquer outro assunto. Com as vantagens do blog, seus jornalistas podem publicar quando querem ou podem, enviando seus textos de onde quer que estejam. As notas abrangem indicações e comentários sobre matérias publicadas em diversos meios, e funcionam como uma espécie de sondagem do que está acontecendo na mídia.
Um dos pioneiros no ramo foi o jornalista Ricardo Noblat, que se tornou popular na rede. Noblat lançou o diário durante a primeira crise do atual governo, o caso Waldomiro Diniz. No auge do 'mensalão', o blog chegou a sair do ar devido ao congestionamento provocado pelos acessos, que chegaram até 700 mil ao mês. Outro jornalista a entrar no mundo dos blogs foi Fernando Rodrigues, ganhadora do Prêmio Esso de Jornalismo pela matéria que revelou a compra de votos para a reeleição de FHC em 1997. Trazendo essa realidade para o nosso Estado, posso citar alguns dos blog que freqüento: o pensar, da jornalista Fátima Abreu; 3 amigos, da jornalista Maísa Vasconcelos, que como o título diz, reúne três amigos; antena paranóica, do jornalista Nonato Albuquerque, dentre outros.
Enfim, a linguagem do blogjornalismo também é inovadora, mas é preciso se ter cuidado, principalmente para o jornalista, pois ele não se isenta das responsabilidades clássicas da profissão. Por se tratar de uma espécie de diário, a informação é processada, muitas vezes, em forma de conversa com o leitor, mas o blogueiro sabe que a publicação de boatos e informações não checadas contraria as regras do bom profissional.Outra característica marcante é a possibilidade de interação entre os internautas. Não existe a limitação de espaço, como nos jornais, ou no tempo, como no rádio e na TV. Comentários e debates podem ser feitos a cada postagem nova, seguindo regras internas de comportamento impostas pelos mediadores.
2 comentários:
Oi Gigio, achei seu texto bem trabalhado e completo. Só acho que vc deveria separar mais os parágrafos.
Bjos, Dely.
Olá Didio, nem sabia do seu blog, estava pesquisando e achei. Muito legal. Mas, penso o mesmo que a delyzinha.
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