quinta-feira, 12 de junho de 2008

Mundo virtual invade a realidade das pessoas

Não é de agora quer percebemos que o mundo virtual está a cada dia invadindo a realidade das pessoas, mas porque será que isto acontece? Uma das mais recentes inovações tecnologias é o programa Second Life. Que nada mais é do que um jogo onde pessoas brincam de ser adultos em uma vida secundária, ou seja, uma segunda vida. Questiono-me muito em relação à aceitação deste produto para com as pessoas. Afinal, de que adianta ter uma segunda vida, se você não pode desfurtar dela, ou até pode, mas a que propósito isto acontece?

Este jogo pode até ser saudável enquanto as pessoas não deixam que elas interfiram na sua vida real, ou primeira vida. Para alguns pode ser uma forma de aliviar as tensões existentes no dia-a-dia, para outros uma maneira de possuir e conquistar aquilo que nunca conseguiria em uma vida de muito trabalho. Mas o problema está quando os homens decidem se isolar e viver em um mundo totalmente surreal. Deixar que uma segunda vida invada e tome posse da sua realidade é burrice. O bom é saber aproveitar e desfrutar de tudo que lhe é fornecido e imposto pela sociedade, sem deixar de lado os anseios e seus sonhos.

Acho isso tudo muito parecido com relacionamentos virtuais. Não consigo entender, como é que, duas pessoas, conversam, vêm que têm muitas coisas em comum e namoram. As máquinas não têm sentimentos e ainda não conseguem expressar o que sentimos em uma boa conversa olho no olho, o toque das mãos percorrendo os corpos e o cheiro das pessoas. E mesmo que isto possa acontecer, não será igual a você poder fazer uma declaração, e ao ver uma lagrima rolar no rosto da pessoa amada poder enxugar com uma expressão de felicidade.

Enfim, não recrimino quem utiliza estes meios ou artifícios, mas é que gosto de gente. Estar presente nos momentos felizes, contar uma história, oferecer um ombro, dar um abraço. E poder dizer o quanto viver é ter pessoas ao nosso lado.

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